Estamos na
sociedade da informação. Os grandes desafios não são apenas a aquisição de
conhecimentos, mas especialmente saber filtrar a grande quantidade de dados que
recebemos de todos os lados, para que isso resulte em conhecimento.
Ao contrário
do que acontece com a desinformação, muitas das vezes proposta de modo
silencioso e sorrateiro, por exemplo, pelas “Fake News”, que inclusive os
gigantes da tecnologia como o Google e o Facebbok já se comprometeram a
combater, os dados falsos são recebidos pelos e-mails, celulares, pela TV,
redes sociais, correspondências e etc. Ou seja, notícias falsas que acabam se
propagando pelas redes e sendo assimiladas como verdades incontestáveis.
Quando se fala
em conhecimento se trata de algo agregado, isto é, o conteúdo assimilado pela
pessoa que recebe a informação de modo que ela incorpore a sua história, eis
que se trata de aprendizagem arraigada no indivíduo, dotando-o de sabedoria.
Algo, personalíssimo e de valor inestimado! Algo que é impossível de ser tomado
por outrem.
A educação,
nesta toada, é importantíssima para que se filtrem as informações e elas sejam
transformadas em conhecimento, sendo indispensável nessa missão a figura do
professor que atua como um tutor na gestação do embrião da informação que, após
ser capturada, estruturada e assimilada se transformará em conhecimento. E se
acredita que, o conhecimento transforma as vidas e gera novos horizontes.
Na verdade o
professor se torna moderador para que se incorporem nessa transmissão junto com
informações técnicas ou científicas a formação humana que decorre da ética, da
estética, da política, em suma, tudo que deriva da filosofia e das demais áreas
do saber em que são transmitidos valores humanos.
Nesta direção,
se entende que a teoria de ato e potência, de Aristóteles, não pode ser
totalmente desprezada. Claro é que nem sempre as potências se confirmaram em
ato, contudo, deve-se observar que as potencialidades poderão se desenvolver,
considerando toda a complexidade da temática, tendo em vista o histórico da
pessoa, a sua herança genética, o meio que está inserida, a qualidade dos
professores e das escolas, de modo que, o nexo causal entre a potência e o ato
não dependem apenas e tão somente do indivíduo, mas sim de todo um contexto no
qual ele está imerso.
Dessa forma é
preciso se pensar de modo interligado, eis que se trata de um pensamento
complexo (Morin) verificar todas essas variáveis, a dizer, o habitat em que o
indivíduo está inserido, a forma como o Estado lhe trata, a sua inserção no
meio escolar, a qualificação também dos professores, a vocação dos professores,
as metodologias empregadas, o acompanhamento familiar e a estrutura familiar
dos jovens, ou seja, todos esses elementos que acabam compondo o sucesso ou
fracasso de cada indivíduo.
Em conclusão,
pode-se dizer que tanto o Estado quanto as Instituições de Ensino, quanto os
professores devem estar atentos a todos esses fatores para quê toda essa
enxurrada de informações, como um tsunami, não nos engula sendo imperioso que
se garantam as melhores informações para que a formação humana seja atingida em
sua mais alta potência, plenamente, sempre se buscando a excelência para o bem
individual e para o bem comum, eis que, no contrato social, somente com o
sucesso pessoal - entendido como a formação de indivíduos autônomos e
preparados, com um senso de humanidade aflorado - se atingirá o sucesso
coletivo e vice-versa.
Advogado. Auditor Jurídico.
Especialista em Direito Processual
Civil pela Universidade São Francisco.
Especialista em Direito
Tributário pela Escola Superior de Advocacia da OAB/SP.
MBA (Master Business Administration) em Auditoria pela Universidade Nove
de Julho.
Especialista (Lato Sensu) em
Computação Forense pela Universidade Mackenzie.
Mestrado em Educação pela
Universidade Nove de Julho.
Membro da Comissão de Direito do
Consumidor, CONSEG e OAB vai à Escola, da Subseção da OAB/Santana.
Membro Efetivo da Comissão de
Direito Digital e Compliance da
OAB/SP.
Membro Efetivo da Comissão de Educação
Digital da OAB/SP.
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