O filme Vingadores Ultimato encerrou a
chamada fase 03 do Universo Cinematográfico Marvel (UCM), composto por 22
(vinte e dois) filmes, sucedido por Homem Aranha (Longe de Casa, 2019), vale
dizer que, como bom fã assisti a todos eles. Consagrando essa continuidade de
filmes atores e personagens como Homem de Ferro, Capitão América, Viúva Negra,
Thor, Hulk, Gavião Arqueiro, o grupos dos Guardiões da Galáxia, Homem-Aranha, Homem-Formiga,
Pantera Negra, Capitã Marvel e outros. Atingindo a Marvel/Disney assim o posto
de filme com maior bilheteria da história, superando o ex-campeão Avatar.
Recentemente diretores e atores
iniciaram discussões sobre a qualidade ou supremacia dos filmes da Marvel
(Estúdios Disney), iniciando por Martin Scorsese, dizendo ele que o que a
Marvel faz não é cinema e que não provocaria sentimentos. Para quem não
assistiu alerta de subsequente spoiler. Ora, isso é irreal, basta ver o sucesso
dos filmes e a grande quantidade de crianças e adultos que vi no cinema chorando
com a morte de Tony Stark. Além do humor que impregna a maioria dos filmes
dessa sequencia de filmes, que por si só foi uma inovação na forma de
narrativas compondo um universo próprio, com destaques para as ironias do Homem
de Ferro, o humor inesperado do Thor e a risada irresistível do Drax (Guardiões
da Galáxia).
De todo modo, o debate surgiu e uns
adoram os filmes e outros nem tanto, pois está em discussão o nicho de mercado
da atual indústria do cinema, questionando-se se a repetição de uma fórmula de
sucesso, a diminuição dos riscos com o seguimento de uma mesma padronização e
muitas outras discussões que daí saltam sobre as possibilidades das diversidades
de filmes. Enfim, a inovação da Marvel (Disney) decerto repercute em toda a
indústria cinematográfica. O que não se concorda é se querer rotular o que é
mais arte ou menos arte, pois isso não parece ser possível ser avaliado, já que
as pessoas são diferentes e interpretam os signos que advém das criações
humanas – no caso os filmes – de formas únicas.
Fato é que a Marvel tornou-se uma
franquia de sucesso. A marca esteve à beira da falência nos anos 90, o que a
levou a vender os direitos de personagens como o Homem-Aranha para a Sony, o
que hoje lhe rende dores de cabeça em como manter o personagem em seu universo,
um dos heróis mais populares e que teve participação importante em Vingadores
Gerra Infinita e Ultimato.
Cumpre lembrar que o primeiro filme do
Homem de Ferro (2008) iniciou essa saga de filmes, com grandes riscos vale
destacar. Com a venda dos direitos relativos ao Homem-Aranha para a Sony e dos
X-Men para o Fox, com o sucesso de tais filmes, respectivamente, em 2002 e
2000, percebeu a Marvel que neste nicho havia uma possibilidade de prosperar.
Contudo, obteve recusas de financiamento de seus filmes pela Warner Bros e a
New Line.
Nas
palavras de Palopoli[1] (2019), do Portal Adoro
Cinema: “Ansiosos para lançar o longa o quanto
antes, os produtores executivos da Marvel tiveram uma ideia ousada: pedir
empréstimo para um dos maiores bancos do mundo e deixar 10 de seus principais
heróis como garantia. Assim, US $520 milhões foram adquiridos sob uma cláusula
contratual de que personagens como Doutor Estranho, Pantera Negra, Hulk, Viúva Negra,
entre outros, serviriam como respaldo financeiro caso a aventura dirigida por Jon Favreau
não rendesse o
esperado.”
Portanto,
se o modelo Disney de excelência já era admirado o modelo Disney/Marvel é um
caso de sucesso irretocável! Como ocorre nos filmes, continua na parte 02, do
próximo texto...
Advogado. Titular da
Fidalgo Advocacia. Professor Universitário. Mestre em Educação. Autor de livros
e artigos abordando a temática Direito, Educação e Tecnologia. Proprietário da
página Educação Digital e Direito Digital, do Facebook. Diretor da Fidalgo
Cursos e Palestras Ltda.
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[1]
PALOPOLI, Ygor. Adoro Cinema. Publicação: 10/02/19. Entenda como Homem de Ferro quase levou a Marvel à Falência.
Disponível em: http://www.adorocinema.com/noticias/filmes/noticia-146281/.
Acesso em: 01/12/19.
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