HINO
NACIONAL E A ÉTICA NO TRÂNSITO
Conforme Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C.) "Ética a Nicomacos":
A excelência moral se relaciona com as emoções e ações, e somente as emoções e
ações voluntárias são louvadas e censuradas, enquanto as involuntárias são
perdoadas, e às vezes inspiram piedade; logo, a distinção entre o voluntário e
o involuntário parece necessária aos estudiosos da natureza da excelência
moral, e será útil também aos legisladores com vistas à atribuição de honrarias
e à aplicação de punições. (...)
Sou daqueles que têm se
emocionado com o hino nacional. Apesar de tudo estamos recebendo o mundo em nossa
casa. Em 1950 perdemos uma Copa no Brasil. E desde lá crescemos e detemos a hegemonia
no futebol, não somente no de campo, mas também no futsal e no de praia. Além
de exportar jogadores aos principais clubes do mundo, ter vários atletas
naturalizados jogando por outros países, além de sempre deixar outros bons
jogadores fora da lista. Ou seja, esse negócio chamado futebol, trata-se de
algo que somos bons mesmo!
Não sou adepto de teorias maniqueístas
(tudo bom ou tudo mau). Existem várias zonas cinzentas, principalmente a nós
pecadores mortais. Nosso país tem várias mazelas. Mas tem várias coisas boas
também. Mas em suma eu tenho orgulho de ser brasileiro. Agora, tenho o direito
de entender que muitos compatriotas não merecem respeito. Tais como os lesa-pátrias
(corruptos de um modo geral), os depredadores, os que são acomodados e que apregoam
que tudo é culpa do governo e etc.
Incluo nesse rol os sem
noção no trânsito. Todos nós temos nossos pecados nas ruas. Até pela prisão e
estresse que ele nos proporciona, algum dia alguém já cometeu um excesso, seja
em velocidade, seja em não dar a vez a alguém que pediu e entrou na hora errada
no lugar errado, em não agradecer uma cortesia e etc. Eu, por exemplo, não
considero um direito absoluto de que levantar a mão e poder atravessar na faixa
seja peremptório. Pois nem sempre isso é possível. Nem sempre a sua visão era
límpida do condutor ao chegar naquele local. Às vezes você está numa velocidade
permitida e o veículo atrás anda bem perto te pressionando. Nesse caso, qual
valor deve prevalecer? A pessoa esperar mais alguns segundos para atravessar ou
você causar um acidente?
Assim, condeno os que bebem
e vão dirigir. Os que dirigem sem nenhum respeito aos demais. Os que têm carros
grandes e jogam para cima dos outros em um exercício de força, com o recado sou
maior, então baixinho fique por aí quieto. E condeno com força aqueles que
ligam a seta e querem transpassar o veículo de outrem a todo custo, numa roleta
russa do se bater bateu ou deixe que passo senão te amasso e etc.(já fui
abalroado por um louco assim). Quem faz isso não admiro como cidadão
brasileiro, reputo que falta civilidade e talvez nunca tenha ouvido falar do
que se conceitua como ética (mesmo no trânsito deve existir algo como o mínimo
aceitável). Viva Aristóteles!
ADRIANO AUGUSTO FIDALGO.
Titular da Fidalgo
Assessoria.
Advogado.
Corretor de Imóveis
(cursando PROECCI – Avaliador CNAI).
Auditor Jurídico.
Auditor em concursos
promocionais (Avon, Sadia, Centauro, Santander e outros).
Bacharel em Ciências
Jurídicas.
Especialista em
Direito Processual Civil pela Universidade São Francisco.
Especialista em
Direito Tributário pela Escola Superior de Advocacia da OAB/SP.
MBA em Auditoria pela
Universidade Nove de Julho.
Inscrito no Curso de
Especialização em Computação Forense (Lato
Sensu) pela Universidade Mackenzie.
Membro da Comissão de
Direito do Consumidor, da Subsecção da OAB/Santana.
Detentor de diversos
cursos perante a OAB/SP.
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