quarta-feira, 18 de junho de 2014

HINO NACIONAL E A ÉTICA NO TRÂNSITO

HINO NACIONAL E A ÉTICA NO TRÂNSITO

Conforme Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C.) "Ética a Nicomacos": A excelência moral se relaciona com as emoções e ações, e somente as emoções e ações voluntárias são louvadas e censuradas, enquanto as involuntárias são perdoadas, e às vezes inspiram piedade; logo, a distinção entre o voluntário e o involuntário parece necessária aos estudiosos da natureza da excelência moral, e será útil também aos legisladores com vistas à atribuição de honrarias e à aplicação de punições. (...)

Sou daqueles que têm se emocionado com o hino nacional. Apesar de tudo estamos recebendo o mundo em nossa casa. Em 1950 perdemos uma Copa no Brasil. E desde lá crescemos e detemos a hegemonia no futebol, não somente no de campo, mas também no futsal e no de praia. Além de exportar jogadores aos principais clubes do mundo, ter vários atletas naturalizados jogando por outros países, além de sempre deixar outros bons jogadores fora da lista. Ou seja, esse negócio chamado futebol, trata-se de algo que somos bons mesmo!

Não sou adepto de teorias maniqueístas (tudo bom ou tudo mau). Existem várias zonas cinzentas, principalmente a nós pecadores mortais. Nosso país tem várias mazelas. Mas tem várias coisas boas também. Mas em suma eu tenho orgulho de ser brasileiro. Agora, tenho o direito de entender que muitos compatriotas não merecem respeito. Tais como os lesa-pátrias (corruptos de um modo geral), os depredadores, os que são acomodados e que apregoam que tudo é culpa do governo e etc.

Incluo nesse rol os sem noção no trânsito. Todos nós temos nossos pecados nas ruas. Até pela prisão e estresse que ele nos proporciona, algum dia alguém já cometeu um excesso, seja em velocidade, seja em não dar a vez a alguém que pediu e entrou na hora errada no lugar errado, em não agradecer uma cortesia e etc. Eu, por exemplo, não considero um direito absoluto de que levantar a mão e poder atravessar na faixa seja peremptório. Pois nem sempre isso é possível. Nem sempre a sua visão era límpida do condutor ao chegar naquele local. Às vezes você está numa velocidade permitida e o veículo atrás anda bem perto te pressionando. Nesse caso, qual valor deve prevalecer? A pessoa esperar mais alguns segundos para atravessar ou você causar um acidente?

Assim, condeno os que bebem e vão dirigir. Os que dirigem sem nenhum respeito aos demais. Os que têm carros grandes e jogam para cima dos outros em um exercício de força, com o recado sou maior, então baixinho fique por aí quieto. E condeno com força aqueles que ligam a seta e querem transpassar o veículo de outrem a todo custo, numa roleta russa do se bater bateu ou deixe que passo senão te amasso e etc.(já fui abalroado por um louco assim). Quem faz isso não admiro como cidadão brasileiro, reputo que falta civilidade e talvez nunca tenha ouvido falar do que se conceitua como ética (mesmo no trânsito deve existir algo como o mínimo aceitável). Viva Aristóteles!

ADRIANO AUGUSTO FIDALGO.
Titular da Fidalgo Assessoria.
Advogado.
Corretor de Imóveis (cursando PROECCI – Avaliador CNAI).
Auditor Jurídico.
Auditor em concursos promocionais (Avon, Sadia, Centauro, Santander e outros).
Bacharel em Ciências Jurídicas.
Especialista em Direito Processual Civil pela Universidade São Francisco.
Especialista em Direito Tributário pela Escola Superior de Advocacia da OAB/SP.
MBA em Auditoria pela Universidade Nove de Julho.
Inscrito no Curso de Especialização em Computação Forense (Lato Sensu) pela Universidade Mackenzie.
Membro da Comissão de Direito do Consumidor, da Subsecção da OAB/Santana.

Detentor de diversos cursos perante a OAB/SP.

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