A
TAL INTELIGÊNCIA EMOCIONAL – CASO SUÁREZ
Grosso modo, a inteligência emocional é a capacidade de aliar
as habilidades conquistadas (cultura/conhecimento) a sentimentos, ou seja,
humanizando as expertises humanas em prol de resultados concretos e inteligentes,
denotando especialmente a estabilidade emocional do indivíduo.
Como
bem esposado pelo site especializado em psicologia, chamado psicologia para
você (http://www.psicologiapravoce.com.br/textopsi.asp?nr=366.
Visitado em: 27/06/14), texto reputado a Daniel Golleman, seguem valiosas
ponderações:
“Muitas pessoas acreditam que o raciocínio é mais adequado
quando desvinculado da emoção, e que emoções dificultam pensar objetivamente.
Experiências, porém, mostram que o raciocínio desprovido de sentimentos torna o
processo decisório satisfatório praticamente impossível. A questão não é
excluir o sentimento do processo de tomada de decisão diário, mas sim
balanceá-lo, encontrando a dose apropriada de emoção e sua correta expressão. O
que é inteligência emocional? Quando falamos da inteligência emocional, estamos
nos referindo a uma expressão criada pelo psicólogo da Universidade de Harvard,
Daniel Goleman. Podemos definir o conjunto de habilidades/características
chamado de Inteligência Emocional como aquelas pequenas sutilezas que
determinam por exemplo, quando compartilhar informações confidenciais, quando
falar durante uma reunião, como expressar-se, quando fazer reivindicações,
etc.O Quociente Emocional engloba cinco dimensões: auto-motivação,
auto-conhecimento, empatia, sociabilidade e capacidade de lidar com as emoções
de outras pessoas. Cada vez mais estamos sujeitos à incerteza, às mudanças
constantes, à pressão do tempo. Esse ambiente exige das pessoas características
como praticidade, flexibilidade, criatividade, capacidade de resolver
conflitos. As pessoas mais preparadas para este turbilhão de emoções sairão na
frente e terão sucesso pessoal e profissional.Um alto QI (quociente de inteligência)
não é garantia de sucesso. A emoção pode dar a verdadeira medida da
Inteligência humana. A ausência de habilidade emocional pode ser o verdadeiro
motivo de tantos casamentos desfeitos.No mundo empresarial, o QI alto consegue
um bom emprego. O QE (quociente emocional) alto garante promoções.”
Desta
forma, o habilidoso jogar da seleção uruguaia, Luis Suárez, ora apenado com
suspensão e banimento temporários, em menos de uma semana foi do céu ao
inferno. Conforme notícia (http://globoesporte.globo.com/platb/donas-do-campinho/2014/06/19/um-idolo-chamado-suarez/.
Visitado em: 27/06/14) ele era idolatrado, especialmente pelo jogo contra os
ingleses. Tanto por ter se recuperado em tempo recorde (com o auxílio de seu
fisioterapeuta que mesmo com câncer o acompanhou ao mundial), por ter jogado
com câimbras, por ter feito dois gols na brilhante vitória sobre a Inglaterra e
etc.
Só
que a sua “sorte” virou muito rápido (http://globoesporte.globo.com/blogs/especial-blog/blog-da-copa/post/apos-incidente-com-chiellini-luis-suarez-perde-patrocinador.html.
Visitado em: 27/06/14). Com a suspensão e banimento, isso repercutiu em suas
esferas pessoal/profissional, houve perda de patrocínio e fica em risco a futura
negociação de seu passe que era sondado pelo Barcelona, pela tal mordida
vampiresca, à La Mike Tyson. Talvez não seja uma situação eventual, mas
patológica. A pergunta é por que fez aquilo?
Portanto,
percebe-se que a inteligência emocional é fundamental. Esse jogador de talento
manchou sua carreira. E perdeu oportunidades. Quantas pessoas conhecemos que
deixam as oportunidades passarem, pois, falta-lhes a chamada inteligência
emocional. Não há equilíbrio sentimental, as situações são vivenciadas com
exagero, quase sempre de modo passional, não sabem ouvir uma correção
fraternal, pois nunca erram ou agem de modo intempestivo. Oras, o Suárez ainda
terá chances de êxito, pois está na vanguarda do futebol e continuará ganhando
bem e em destaque. Mas nós mortais do dia a dia, profissionalmente, não teremos
chances eternas de redenção. Desta forma, faça que a inteligência emocional
deflua em seu favor. Prepare-se, pois, mente sã é a soma do intelecto com o
emocional, sem conflito, mas ambos se assomam. E quando a mente age (inteligência
emocional) o corpo não padece!
ADRIANO AUGUSTO
FIDALGO.
Advogado.
Corretor de Imóveis
(cursando PROECCI – Avaliador CNAI).
Auditor Jurídico.
Auditor em concursos
promocionais (Avon, Sadia, Centauro, Santander e outros).
Bacharel em Ciências
Jurídicas.
Especialista em
Direito Processual Civil pela Universidade São Francisco.
Especialista em
Direito Tributário pela Escola Superior de Advocacia da OAB/SP.
MBA em Auditoria pela
Universidade Nove de Julho.
Inscrito no Curso de
Especialização em Computação Forense (Lato
Sensu) pela Universidade Mackenzie.
Membro da Comissão de
Direito do Consumidor, da Subsecção da OAB/Santana.
Detentor de diversos
cursos perante a OAB/SP.