Do
acompanhamento e assessoria/consultoria com clientes se nota que um dos maiores
desafios do mundo corporativo, quando se fala em Gestão de Pessoas é superar um
mal que aflige quase todas as empresas. O famoso absenteísmo (hábito de não
comparecer, estar ausente, falta de assiduidade e etc.) que, significa dizer, o
não comparecimento ao trabalho (seja por motivo justificado ou não), em que causa
prejuízos de bilhões (ouso dizer) às empresas, notadamente quando as justificativas
não são muito claras. Vê-se que ocorrem com frequência após finais de semana,
ou seja, o período em que o colaborador teria para descansar e se preparar para
a semana que virá, contudo, em passo contrário, estatisticamente, acaba por ser
o momento de “curtição mil”, com abusos alimentares, de bebidas e etc., gerando
consequências no ambiente laboral.
Momentos ruins ou que a saúde não
esteja 100% (cem por cento) são comuns, afinal todos estamos afetos a isso.
Agora quando em um período inferior a um ano as coisas se assomam há algo
errado. Conforme levantamento efetivado pela Catho (In: http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/dicas-emprego/desculpas-esfarrapadas-funcionam.
Visitado em 04/02/14): “Uma pesquisa divulgada pelo site de carreiras
CareerBuilder, apontou que empregadores dos Estados Unidos (EUA) revelaram
algumas desculpas esfarrapadas ´bizarras´ que os profissionais inventam para
conseguir uma folga das tarefas profissionais. Entre as justificativas estão
dentes que voam pela janela, paredes e janelas grudadas, abstinência de cigarro
e indecisão de que roupa vestir para o trabalho. Ainda de acordo com a
pesquisa, cerca de 30% dos trabalhadores mentiram que estavam doentes para
faltar ao trabalho. Por outro lado, outros 30% disseram que vão trabalhar
doentes para poder faltar quando estão se sentindo bem e poder mentir que estão
doentes. Fonte: Desculpas
esfarrapadas, funcionam? | Portal Carreira & Sucesso”.
Em artigo sobre O acompanhamento do absenteísmo no trabalho, escrito por Ana Paula
Oriola De Raeffray, no site Última Instância (In:
http://ultimainstancia.uol.com.br/conteudo/colunas/63830/o+acompanhamento+do+absenteismo+no+trabalho.shtml.
Visitado em 04/02/14), bem se destacou que: “O absenteísmo das
pessoas no trabalho é muito elevado, encontrando justificativa na maioria das
vezes em problemas relacionados à saúde, os quais, quando muito, são
comprovados por atestados médicos, cuja veracidade nem sempre pode ser
certificada. Por outro lado, mais de 45% (quarenta e cinco por cento) das
ausências no trabalho não são sequer justificadas, segundo as estatísticas
obtidas pelos setores de segurança e de medicina do trabalho. Os prejuízos
auferidos pelas empresas decorrentes do absenteísmo de seus empregados podem
não ser facilmente percebidos, mas na realidade alcançam a casa de milhões de
reais por ano, sendo que o seu controle gera efetiva economia para as empresas,
não apenas na produção do trabalho, mas também na própria contratação de mão de
obra.”
Infelizmente, o absenteísmo
exagerado ou sem justificativas imbrica em outro malefício contemporâneo suportado
pelas empresas. O chamado TURNOVER (rotatividade de pessoal), prejudica
sobremaneira as empresas, como bem exposto no trecho que segue novamente
colhido do site da Catho (In: http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/gestao-rh/turnover-como-evitar-saidas-que-prejudique-sua-empresa.
Visitado em 04/02/14): “O índice
de rotatividade, ou turnover, de colaboradores nas empresas depende basicamente
da forma na qual administram e motivam seus colaboradores. Não existe um índice
de rotatividade adequado, já que ele dependerá de variáveis do ramo de
trabalho. O termo turnover é a medição da rotatividade de pessoal, que mede o
giro de entradas e saídas de colaboradores. Se o índice de saída for muito
alto, isto se torna muito desgastante, pois a cada saída de funcionário,
normalmente, segue de uma nova admissão, e este giro cria um custo alto de mão
de obra. O problema se torna preocupante quando acontecem quedas na produção e,
normalmente, quando a organização enfrenta esse problema, é o momento de fazer
uma criteriosa avaliação dos motivos que levaram a esse ponto. Fonte: Turnover
– Como evitar saídas que prejudiquem sua empresa | Portal Carreira &
Sucesso.”
Desta feita, por duas frentes, para se
evitar tanto um quanto outro problema uma seleção adequada de pessoal se faz
necessária. Por outra frente, quando o colaborador não “vestiu” a camisa da
empresa ou o absenteísmo se flagra como exagerado, não há outra saída senão o
rompimento do vínculo, pois, afinal é preciso crer que ainda existam pessoas
comprometidas e com a vocação necessária à área de atuação escolhida.
ADRIANO AUGUSTO
FIDALGO.
Titular da Fidalgo
Assessoria.
Advogado.
Corretor de Imóveis.
Auditor Jurídico.
Auditor em concursos
promocionais (Avon, Sadia, Centauro, Santander e outros).
Bacharel em Ciências
Jurídicas.
Especialista em
Direito Processual Civil pela Universidade São Francisco.
Especialista em
Direito Tributário pela Escola Superior de Advocacia da OAB/SP.
MBA em Auditoria pela
Universidade Nove de Julho.
Membro da Comissão de
Direito do Consumidor, da Subsecção da OAB/Santana.
Detentor de diversos
cursos perante a OAB/SP.
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