sábado, 10 de maio de 2014

O ABSENTEÍSMO NO MUNDO CORPORATIVO

Do acompanhamento e assessoria/consultoria com clientes se nota que um dos maiores desafios do mundo corporativo, quando se fala em Gestão de Pessoas é superar um mal que aflige quase todas as empresas. O famoso absenteísmo (hábito de não comparecer, estar ausente, falta de assiduidade e etc.) que, significa dizer, o não comparecimento ao trabalho (seja por motivo justificado ou não), em que causa prejuízos de bilhões (ouso dizer) às empresas, notadamente quando as justificativas não são muito claras. Vê-se que ocorrem com frequência após finais de semana, ou seja, o período em que o colaborador teria para descansar e se preparar para a semana que virá, contudo, em passo contrário, estatisticamente, acaba por ser o momento de “curtição mil”, com abusos alimentares, de bebidas e etc., gerando consequências no ambiente laboral.

Momentos ruins ou que a saúde não esteja 100% (cem por cento) são comuns, afinal todos estamos afetos a isso. Agora quando em um período inferior a um ano as coisas se assomam há algo errado. Conforme levantamento efetivado pela Catho (In: http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/dicas-emprego/desculpas-esfarrapadas-funcionam. Visitado em 04/02/14): “Uma pesquisa divulgada pelo site de carreiras CareerBuilder, apontou que empregadores dos Estados Unidos (EUA) revelaram algumas desculpas esfarrapadas ´bizarras´ que os profissionais inventam para conseguir uma folga das tarefas profissionais. Entre as justificativas estão dentes que voam pela janela, paredes e janelas grudadas, abstinência de cigarro e indecisão de que roupa vestir para o trabalho. Ainda de acordo com a pesquisa, cerca de 30% dos trabalhadores mentiram que estavam doentes para faltar ao trabalho. Por outro lado, outros 30% disseram que vão trabalhar doentes para poder faltar quando estão se sentindo bem e poder mentir que estão doentes. Fonte: Desculpas esfarrapadas, funcionam? | Portal Carreira & Sucesso”.

Em artigo sobre O acompanhamento do absenteísmo no trabalho, escrito por Ana Paula Oriola De Raeffray, no site Última Instância (In: http://ultimainstancia.uol.com.br/conteudo/colunas/63830/o+acompanhamento+do+absenteismo+no+trabalho.shtml. Visitado em 04/02/14), bem se destacou que: “O absenteísmo das pessoas no trabalho é muito elevado, encontrando justificativa na maioria das vezes em problemas relacionados à saúde, os quais, quando muito, são comprovados por atestados médicos, cuja veracidade nem sempre pode ser certificada. Por outro lado, mais de 45% (quarenta e cinco por cento) das ausências no trabalho não são sequer justificadas, segundo as estatísticas obtidas pelos setores de segurança e de medicina do trabalho. Os prejuízos auferidos pelas empresas decorrentes do absenteísmo de seus empregados podem não ser facilmente percebidos, mas na realidade alcançam a casa de milhões de reais por ano, sendo que o seu controle gera efetiva economia para as empresas, não apenas na produção do trabalho, mas também na própria contratação de mão de obra.”

Infelizmente, o absenteísmo exagerado ou sem justificativas imbrica em outro malefício contemporâneo suportado pelas empresas. O chamado TURNOVER (rotatividade de pessoal), prejudica sobremaneira as empresas, como bem exposto no trecho que segue novamente colhido do site da Catho (In: http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/gestao-rh/turnover-como-evitar-saidas-que-prejudique-sua-empresa. Visitado em 04/02/14): “O índice de rotatividade, ou turnover, de colaboradores nas empresas depende basicamente da forma na qual administram e motivam seus colaboradores. Não existe um índice de rotatividade adequado, já que ele dependerá de variáveis do ramo de trabalho. O termo turnover é a medição da rotatividade de pessoal, que mede o giro de entradas e saídas de colaboradores. Se o índice de saída for muito alto, isto se torna muito desgastante, pois a cada saída de funcionário, normalmente, segue de uma nova admissão, e este giro cria um custo alto de mão de obra. O problema se torna preocupante quando acontecem quedas na produção e, normalmente, quando a organização enfrenta esse problema, é o momento de fazer uma criteriosa avaliação dos motivos que levaram a esse ponto. Fonte: Turnover – Como evitar saídas que prejudiquem sua empresa | Portal Carreira & Sucesso.”


Desta feita, por duas frentes, para se evitar tanto um quanto outro problema uma seleção adequada de pessoal se faz necessária. Por outra frente, quando o colaborador não “vestiu” a camisa da empresa ou o absenteísmo se flagra como exagerado, não há outra saída senão o rompimento do vínculo, pois, afinal é preciso crer que ainda existam pessoas comprometidas e com a vocação necessária à área de atuação escolhida.

ADRIANO AUGUSTO FIDALGO.
Titular da Fidalgo Assessoria.
Advogado.
Corretor de Imóveis.
Auditor Jurídico.
Auditor em concursos promocionais (Avon, Sadia, Centauro, Santander e outros).
Bacharel em Ciências Jurídicas.
Especialista em Direito Processual Civil pela Universidade São Francisco.
Especialista em Direito Tributário pela Escola Superior de Advocacia da OAB/SP.
MBA em Auditoria pela Universidade Nove de Julho.
Membro da Comissão de Direito do Consumidor, da Subsecção da OAB/Santana.

Detentor de diversos cursos perante a OAB/SP.

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